17 dic 2011

Powwow em Porto Alegre!

Tomei a liberdade de usar numa apresentação as imagens ("gentilmente cedidas Leonardo Milani") do powwow organizado pelo Luciano Monteiro em Porto Alegre (2/12/2011)com os prozianos, incluída quem vos escreve!
Foi ótimo, divertido, diversificado (quase uma Babel!) e espero que não demore um ano inteiro para se realizar outro! Abraços pessoal, e FELIZ NATAL!

Ah sim, sugiro que depois de dar Play, pressionem Full Screen (canto inferior direito!), se vê bem melhor!

24 nov 2011

Por que é tão difícil traduzir um escritor brasileiro?


Entrevista a Cliff Landers concedida à Revista Veja, em junho de 2011.

Uma tradução falha custa ao autor 20 anos. Esse é o prazo para que outro profissional
possa esboçar uma nova versão da obra e, assim, tentar um improvável retorno às
prateleiras. Por isso, a tradução pode ser considerada uma arte, pelo cuidado,
dedicação e habilidade que requer. E também pelas paixões e fúrias que desperta.
Jorge Amado costumava dizer que uma boa tradução era aquela de que ele não entendesse uma palavra. Desta forma, não teria chance de ver o tempero de seus livros esvair-se
a cada página.

Em tempos de crescimento e consolidação de escritores brasileiros no exterior o americano Cliff Landers, com a propriedade que lhe é de direito, fala ao site de VEJA sobre os meandros da profissão. Um dos tradutores atuais mais requisitados – que já verteu para o inglês clássicos de Jorge Amado e José de Alencar, dos imortais João Ubaldo Ribeiro, Nélida Piñon e Moacyr Scliar, e do não menos importante Rubem Fonseca -, explica como funciona o seu ofício. E como se comporta o recluso mercado editorial americano, ideal tão distante dos escritores brasileiros.

Quais autores brasileiros e estilos literários se mostram mais difíceis para tradução?

Até hoje, tenho tido a sorte de trabalhar com autores brasileiros cujos estilos
são transparentes e compreensíveis, embora naturalmente haja traços individuais que caracterizam suas obras. Apesar de ter enfrentado pequenos problemas léxicos –por exemplo, com gíria e com questões referentes a diferenças culturais e ortográficas -, até o momento nenhum dos desafios tradutórios mostrou-se insuperável. O mais difícil, já que o inglês é uma língua pragmática, é enxugar algumas frases do português.

Qual a relação entre os tradutores e escritores? Costumam trocar ideias?

Isso depende de vários fatores: da disponibilidade do autor, do prazo de entrega
do manuscrito, da compatibilidade entre autor e tradutor e do número de dúvidas linguísticas encontradas no projeto. Alguns autores são totalmente inatingíveis, como um famoso escritor português cujo romance traduzi. Outros, como o célebre Rubem Fonseca, são cem por cento acessíveis ao tradutor e sumamente prestativos.

Que artifícios os tradutores usam para se manter fieis ao estilo do escritor?

Cada tradutor, forçosamente, tem de escolher um modo de transmitir ao leitor da
língua-alvo informações já conhecidas pelo leitor da língua-fonte. No caso de uma obra de não ficção, uma nota de rodapé chega a ser praxe. Mas o que fazer em um romance?
Eu, particularmente, procuro de evitar ao máximo o uso de notas no rodapé. Às vezes, interpolo ideias, como no exemplo: “Moram no Leblon, um dos bairros mais afluentes do Rio”, uma maneira de dar uma informação sem apelar para as notas no fim da página. Na tradução de Iracema (José de Alencar), tive a oportunidade de escrever uma “Introdução do Tradutor”, em que expliquei o vocabulário especial utilizado (oriundo do Tupi-Guarani) pelo autor. Outras vezes, busco uma ideia equivalente, e, em vez de “guaraná”, uma bebida que ninguém conhece nos Estados Unidos, escrevo “refrigerante” (soft drink, em inglês).

Na opinião do senhor, há grandes autores brasileiros que “se perderam” na tradução?

Eu diria que o exemplo clássico dessa perda é a tradução feita nos anos 1960 de
Grande Sertão: Veredas (chamada em inglês The Devil to Pay in the Backlands). Ela é considerada uma tentativa fracassada tanto no Brasil como nos EUA. E, infelizmente, quando se dá uma tradução falha, se impede na prática que se esboce outra tradução por pelo menos vinte anos. No caso da obra-prima de Guimarães Rosa, infelizmente, até hoje não houve outra tentativa. A tradução de Macunaíma (Mário de Andrade), mesmo sendo o romance mais representativo do modernismo brasileiro, foi um desastre – ainda hoje não recuperado. Mas temos de perdoar os tradutores pelas dificuldades linguísticas oferecidas por dois clássicos do século passado.

O senhor acha que existem estilos literários mais atraentes para o mercado americano?

Como foi provado pelo estrondoso sucesso da trilogia Millenium, de Stieg Larsson, o policial é um gênero que, ao que parece, nunca deixa de atrair o grande público. No entanto, para o americano o “estilo” é menos importante do que a atração intrínseca do romance. O ideal são personagens bem delineados, um enredo que prenda o leitor e algo que faça com que ele continue virando a página. Suspense é uma outra opção.

As grandes editoras se mostram receptivas aos brasileiros ou a tradução se dá principalmente pelas universidades americanas?

De modo geral, as grandes editoras americanas só se interessam em publicar traduções de obras que possuam forte potencial comercial, a chamada mentalidade jackpot. Isto é, obras de autores já consagrados – um prêmio Nobel como José Saramago -ou obras do gênero policial e de suspense. Paulo Coelho teve sucesso sem igual nos EUA não por ser um autor brasileiro,mas pela grande receptividade ao gênero autoajuda. As imprensas acadêmicas, porém, recebem melhor as obras proeminentes da literatura, porque podem ser de interesse de estudiosos. É o caso de A Formação das Almas, de José Murilo de Carvalho. Naturalmente, em se tratando de editoras universitárias, a repercussão é limitada, ficando quase exclusivamente no âmbito acadêmico, distante do grande público.

14 nov 2011

Medo de cobrar o justo?

Esta charge do Mox, colega tradutor, que "emprestei" de um post da também colega Sheila Gomes reflete uma verdade comum e cruel: a nossa baixa autoestima, somada às necessidades, ou seja, aqueles pequenos vícios de cada dia como comer, pagar aluguel, sustentar família, cursos e etcéteras diversos, pode fazer estragos na nossa vida profissional! E mental!

Bem, melhor ler o post da Sheila, não é necessário levar os "empréstimos" tão longe!

3 nov 2011

III Conferência Brasileira de Tradutores do ProZ.com


Rio de Janeiro, 12 e 13 de novembro de 2011.
Como de praxe, o objetivo da conferência é proporcionar aos profissionais da tradução momentos de aprimoramento técnico, troca de informações, debate, networking, prospecção de clientes, reflexão, e, claro, descontração.

O Rio de Janeiro é conhecido em todo o mundo por mesclar harmoniosamente belezas naturais e uma vida cosmopolita bastante agitada. É a segunda metrópole do país em termos econômicos e está se preparando para receber dois dos maiores eventos internacionais: a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Quem está aqui, sente a cidade borbulhar em novas oportunidades e melhorias. Encontre mais informações sobre atrações turísticas, acomodação e transporte na cidade no Guia Oficial da Cidade do Rio de Janeiro , disponível em português e inglês.

Então, pegue leve, dê uma pausa nos trabalhos e prolongue seu feriado de Proclamação da República (15 de novembro) para rever amigos antigos, conhecer pessoas novas ou encontrar com quem você já conhece, mas apenas virtualmente. E, claro, não deixe de fazer uma visita aos pontos turísticos da Cidade Maravilhosa!
Local

Contando com o patrocínio do Curso de Pós-Graduação em Tradução da Universidade Gama Filho , nosso evento será realizado nas instalações do campus Barra da Tijuca - Shopping Downtown:

Av. das Américas, 500
Blocos 5 e 7
Barra da Tijuca - Rio de Janeiro
CEP: 22640-100

Além das instalações reservadas na Universidade, os participantes poderão desfrutar da grande variedade de serviços oferecidos pelo Downtown, um shopping a céu aberto que conta com restaurantes diversos, estacionamento, farmácias, bancos, etc., sem que sejam necessários grandes deslocamentos durante a conferência. Consulte o site do Downtown para obter mais informações sobre os serviços oferecidos.

Mais informações e inscrições:


http://www.proz.com/conference/215

11 oct 2011

Sin peros en la lengua - videoentrevista a Ricardo Soca


"Es inadmisible que la RAE pretenda retacear contenidos que son propiedad de 450 millones de hispanohablantes", sostiene el periodista y etimologista uruguayo Ricardo Soca.
En videoentevista con Montevideo Portal, Soca relató su diferendo con la Academia Española y habló sobre su trabajo de investigación."


Para leer y ver el resto: http://www.montevideo.com.uy/nottiempolibre_150873_1.html

7 oct 2011

Los dueños de la palabra o la palabra de los dueños!?

Con indignada sorpresa recibo hoy el email del colega Carlos E.Musse, el que copio debajo, sobre la intimidación e intimación a retirar de la net toda referencia a la RAE.
Creo que es necesario y urgente que todos, profesores, alumnos, investigadores, interesados y simpatizantes, hispanohablantes de todas partes del mundo, tomemos posición delante de un atropello a nuestro derecho inalienable al uso del idioma, y la difusión del mismo, a través de enlaces que dirigen a "las palabras de la RAE".
Lean, comenten, divulguen!
http://www.elcastellano.org/ns/edicion/2011/septiembre/planeta.html

Con sorpresa leí hoy el correo del editor de”La página del día” del sitio web www.elcastellano.org
Como profesor he usado muchas veces este recurso y lo he recomendado a mis alumnos y colegas.

Ocurre que dicha página, durante unos 16 años se ha dedicado a difundir el idioma y ahora el Grupo Planeta, editor de los diccionarios de la RAE exige el retiro de cualquier mención a la RAE, por considerarlo de uso exclusivamente comercial de la empresa editora.

En conclusión, los derechos sobre nuestro idioma serían ahora de la empresa Planeta y la RAE.

Para mayores detalles solicita a los lectores consultar el enlace de indicado abajo y difundir este caso entre sus colegas para apoyar al editor de elcastellano.org y evitar la pérdida de nuestros derechos como usuarios públicos del español, nativos o no.

Adjunto copia de la carta del Grupo Planeta exigiendo el retiro de todo enlace al RAE.es.

Página con la explicación de Soca y un audio en MP3 de la conversación con el abogado de Planeta:
http://www.elcastellano.org/ns/edicion/2011/septiembre/planeta.html

Entrevista de “La República” de Lima, donde se explica el caso:
http://www.larepublica.pe/29-09-2011/ricardo-soca-la-rae-deberia-ser-una-empresa-academica

Saludos,

Carlos E. Musse
Brasilia/Lima

http://www.elcastellano.org/ns/edicion/2011/septiembre/planeta.html

30 sept 2011

Feliz Día Traductores!



“Traducir es tender puentes culturales”

Imagine usted un mundo sin traductores: ¿nos entenderíamos? Con cerca de 7 000 lenguas que se hablan en todo el mundo, los intercambios comerciales y culturales serían imposibles, los líderes de las naciones no podrían relacionarse, los descubrimientos científicos no podrían compartirse, las obras literarias podrían leerse sólo por los hablantes de la lengua de sus autores, el tráfico entre fronteras se detendría, las noticias de última hora solo podrían llegar a unos pocos elegidos, los Juegos Olímpicos no podrían realizarse y las naciones en dificultad no recibirían asistencia de los más afortunados.

Los traductores, intérpretes y terminólogos profesionales, representados por las asociaciones miembros de la FIT, construyen puentes entre las diferentes culturas y facilitan la comunicación, creadora de prosperidad y riqueza espiritual. Son agentes de la paz y el entendimiento mutuo. Ponen las literaturas nacionales al alcance del mundo. Hacen posible la asistencia internacional en caso de desastres. Son la voz de líderes políticos y religiosos, de intelectuales y de otras personas que influyen en nuestra vida cotidiana. Son guardianes de la información. Son embajadores culturales. Son absolutamente indispensables.
Gracias a los traductores, intérpretes y terminólogos, los pueblos del mundo pueden preservar su cultura y patrimonio mientras participan de forma activa en la “aldea global”. La diversidad cultural hace que nuestro mundo sea un mejor lugar; pero tenemos que entendernos con los demás para evitar conflictos internacionales y ayudarnos mutuamente en tiempos de necesidad, así como para apreciar nuestras diferencias culturales. “Tender puentes culturales” fue el lema que presidió el XIX Congreso Mundial de la FIT y también el que nos congrega por el Día Internacional de la Traducción 2011. Es el objetivo principal de todas las asociaciones agrupadas en la Organización.

Los exhortamos a resaltar el Día Internacional de la Traducción en las actividades alegóricas que realicen, a fin de crear conciencia en el público sobre esa importante función de los traductores, intérpretes y terminólogos, y dar a los profesionales la oportunidad de felicitarse por el oficio que han escogido. Destacar las diferentes culturas representadas en la asociación, realizar presentaciones sobre los desafíos que presupone la adaptación cultural en la traducción, o subrayar el papel de los traductores, intérpretes y terminólogos en el acontecer mundial, por ejemplo, pueden ser acciones eficaces. ¡Cualquiera que sea la opción, haga del 30 de septiembre un día para la celebración!


Texto: Dr. Jiri Stejskal - FIT
Traducción al español: Lic. Gretchen González Nieto

19 sept 2011

Respuestas a los "colmos" ... (Un poco de relax!)

Cuál es el colmo de...

1 - un abanico? Darse aires de superioridad...


2 - un agricultor?

Sacarle la raíz cuadrada a un árbol...


3- un amnésico?
Que cuando se muera le hagan un monumento a su memoria...


4 - un arquitecto?
Llamarse Armando Casas y construir castillos en el aire...



5 - un asesino?
No saber matar el tiempo...



6- un atleta?
Hacer carrera solo y llegar segundo...





En la vida, no todo puede ser trabajo...está el estudio también!

26 jul 2011

10 palabras en inglés imposibles de traducir - Montserrat Arqué


Varios son los términos en esta lengua que hemos adoptado como propios, ya que no se les ha encontrado un significado apropiado en nuestro idioma.
El idioma inglés es uno de los más extensos y ricos que pueden existir en todo el mundo. Según la ONU, hay en el planeta 322 millones de personas que lo hablan; es el tercer idioma más conversado, sólo por debajo de chino mandarín y el español, los cuales cuentan con mil millones y 358 millones de hablantes, respectivamente.

Existen varios vocablos que fueron creados específicamente para describir una acción en concreto; sin embargo, hay algunas que son difíciles de encontrarle relación con algún término concreto en nuestra lengua, por lo que terminamos adoptándolos.
Con base en un listado publicado por listverse.com, en De10.mx te mostramos 10 palabras en inglés que no tienen traducción.

Pimp. Esta palabra tiene múltiples usos para los norteamericanos, ya que puede ser un verbo, un adjetivo y un sustantivo. Como acción podría decirse que es una variante de "decorar" o "poner a punto". Gracias a varios programas de televisión, el "pimp" se hizo muy popular e incluso, se le relaciona con la cultura del hip-hop.
Hay algunos países latinoamericanos que han traducido esta palabra como "Pompear", la cual sólo es una derivación y no su significado.

Auto-Tuned. Este término sirve para mencionar a todos esos cantantes que "maquillan" de manera digital su tono de voz y que suene perfecta en sus discos. La palabra es de reciente creación, por lo que hasta ahora no se le ha acuñado algún adjetivo idóneo para su correcta traducción.

Trade-off. Los de habla inglesa utilizan esta palabra para describir la acción de perder algo bueno a cambio de obtener algún beneficio; para hacerlo, la persona tiene que analizar las ventajas y desventajas de llevar a cabo la operación. Hay quienes la utilizan el significado de "compensación" para traducirlo; sin embargo, no llega a describir a este concepto en su totalidad y, por lo tanto, no es del todo acertado.

Spam. Se le ha denominado de esta manera indiscriminada de envió de correos electrónicos a cualquier usuario. Ningún idioma ha traducido esta palabra y más bien, se ha incorporado al vocabulario local. Spam, también es un vocablo utilizado para la carne enlatada.

Bromance. La palabra se acuñó y fue muy popular en la década de los 90, y se utilizó para describir la estrecha relación existente entre dos o más hombres. Como la situación en sí, pudiera ser inusual, en ningún otro país, que no sea Estados Unidos, se ha creado una palabra que pueda definir este hecho.

Facepalm. Es la acción de llevar la palma de la mano a la cara, como signo de desconcierto o desesperación. A pesar de ser algo tan común, no hay ninguna lengua que haya inventado una palabra para definir este gesto.

Kitsch. Es la definición del tipo de arte que es considerado una copia inferior a un estilo ya creado; también se refiere al arte que quiere ser pretencioso, está fuera de tiempo o es de mal gusto. Kitsch deriva de vocablos alemanes, y en todo el mundo se aceptó para nombrar a este tipo de corriente artística.

Gobbledygook. En 1944 el político estadounidense Maury Maverick, pronunció por primera vez esta compleja palabra, la cual es utilizada para nombrar a los textos que contienen lenguaje jergal o palabras muy complicadas en inglés.
Hasta ahora, no hay quien haya encontrado un vocablo preciso en su idioma para referirse a esta expresión.

Serendipity (1). En el 2004 se hizo un listado de las 10 palabras en inglés más complicadas de traducir, y serendipity es una de ellas. Hace referencia a la acción de encontrar algo de manera inesperada, pero que a la vez es afortunada.

Googly. Es un término utilizado en el cricket para definir un movimiento atípico que hace el lanzador. Como es un suceso extraordinario, raras veces se escucha, por lo que no existe traducción alguna para googly.

Fuente: http://www.fundeu.es/


(1) Con relación a la palabra Serendipity, tengo una observación. Los hispanohablantes de América del Sur, especialmente los del Cono Sur, como yo, usamos la expresión "de chiripa", o "de carambola" para decir lo mismo. "Chiripa" y su sinónimo, "carambola", hacen referencia a "casualidad favorable", algo bueno que se encuentra o consigue "de suerte", y tienen su origen en el juego de billar. Lota Moncada

18 jun 2011

Querétaro, la palabra más bonita del español!


El inicio de los festejos del Día E, la Lluvia de palabras lanzadas en globo en la sede central del Instituto Cervantes en Madrid.
Cada Instituto Cervantes por el mundo, hizo lo mismo a las 11 de la mañana (hora local de cada país), a lo que se siguieron diversas programaciones de música, juegos, cuentos, degustación de comidas típicas y de modo general, una gran confraternización!
Y la palabra más bonita del español,no fue sentimiento, ni gracias, ni flamenco, ni alegría. La palabra más bonita del español ni siquiera viene en el diccionario de la Real Academia.
Querétaro, cuatro sílabas que juntas forman un vocablo desconocido para muchos que no es más que el nombre de una ciudad mexicana. Significa "isla de las salamandras azules", fue propuesta por el actor Gael García Bernal y es la que más votos ha obtenido de entre las más de treinta propuestas que personalidades de habla hispana le hicieron al Instituto Cervantes.

Querétaro, mágica 25 años después


Sólo es una casualidad, pero resulta bastante curiosa. Para los españoles aficionados al fútbol que superan la treintena, Querétaro es también una palabra mágica. En una ciudad mexicana del mismo nombre la selección española se enfrentó en octavos de final del Mundial 86 a la de Dinamarca. Los daneses, que contaban en sus filas con Jesper Olsen, Morten Olsen y un jovencísimo Michael Laudrup eran favoritos. Pero ese día tocaba milagro.
Millones de españoles trasnocharon para ver asombrados cómo el equipo, que por aquel entonces no tenía a su afición acostumbrada a las alegrías de los últimos años, machaba a su rival por 5-1 con cuatro goles de un inspiradísimo Butragueño.
Los jugadores -Zubizarreta, Julio Alberto, Camacho, Goikoetxea, Tomás Reñones, Calderé, Víctor Muñoz, Míchel, Gallego, Butragueño y Julio Salinas- fueron bautizados por la prensa como "los héroes de Querétaro".

¿Qué dónde está la casualidad? Que dicho partido se jugó hace exactamente un cuarto de siglo, un 18 de junio de 1986. Y justo 25 años después esa palabra, Querétaro, vuelve a los titulares. Además, por una buena noticia. Ahora dicen que es la palabra más bonita del español. Pero ya entonces sonaba mágica en los oídos de los aficionados.

El Día E - 18 de junio de 2011

24 may 2011

Dia Nacional do Café!


Como o café chegou ao Brasil

Em 1727 os portugueses compreenderam que a terra do Brasil tinha todas as possibilidades que convinham à cafeicultura.
Mas infelizmente eles não possuíam nem plantas nem grãos. O governo do Pará, encontrou um pretexto para enviar Palheta, um jovem oficial a Guiana Francesa, com uma missão simples: pedir ao governador M. d’Orvilliers algumas mudas.
M. d’Orvilliers seguindo ordens expressas do rei de França, não atende o pedido de Palheta. Quanto à Mme. d’Orvilliers, esposa do governador da Guiana Francesa, não resiste por muito tempo aos atrativos do jovem tenente. Quando Palheta já regressava ao Brasil, Mme. d’Orvilliers envia-lhe um ramo de flores onde, dissimuladas pela folhagem, se encontravam escondidas as sementes a partir das quais haveria de crescer o poderoso império brasileiro do café – um episódio bem apropriado para a história deste grão tão sedutor.



Do Pará, a cultura passou para o Maranhão e, por volta de 1760, foi trazida para o Rio de Janeiro por João Alberto
Castelo Branco, onde se espalhou pela Baixada Fluminense e posteriormente pelo Vale do Paraíba.
A sugestão de se criar o Dia Nacional do Café no mês de maio, época que marca o início da colheita na maioria das regiões produtoras do país, foi feita pela ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café. O objetivo é promover, valorizar e manter viva, junto aos consumidores, a importância histórica, social e econômica deste produto que é cultivado há 284 anos em terras brasileiras.

10 may 2011

Clarin.com lanza diccionario más completo de la Argentina

La versión online de “El gran diccionario de los argentinos” se puede consultar desde hoy en
http://www.clarin.com/diccionario.

Se trata de una obra monumental. Más de 60 personas trabajaron durante 3 años. Es gratis e imprescindible para los estudiantes.

Tras el exitoso lanzamiento de sus 18 tomos coleccionables, “El gran diccionario de los argentinos”, se transforma y llega ahora a Internet . Completamente digitalizada, esta descomunal obra está a partir de hoy al alcance de todo el mundo.

Clarin.com lanza el diccionario más completo de la Argentina , un trabajo con más de 40 mil palabras, 80 mil acepciones y 90 mil ejemplos de uso.
Para poder consultar esta obra, un desarrollo de la editorial Tinta Fresca, una empresa de Grupo Clarín, sólo hay que ingresar a http://www.clarin.com/diccionario

Luego, colocar el cursor sobre la caja de búsqueda, escribir la palabra deseada y el motor devolverá las respuestas. Casi de la misma manera que funciona la versión digital del DRAE (Diccionario de la Real Academia Española)
La búsqueda se puede hacer por palabra exacta o por un sistema de sugerencias, que ofrece opciones a medida que la persona va escribiendo. Así, antes de terminar de escribir “dinámica”, el diccionario de Clarín.com brindará las siguientes opciones: “dinámico”, “dinamicidad” y “dinamismo”.

Más de 4,5 millones de palabras extraídas de diversas fuentes actuales que van desde libros, revistas, publicidades, hasta páginas de Internet, sirvieron de base para elaborar el diccionario de Clarín.com que contiene además 40 mil lemas (palabras con entrada propia) y 80 mil acepciones (significados diferentes), además de más de 90 mil ejemplos de uso.

Este desarrollo digital ofrece términos de lenguaje cotidiano, palabras provenientes de otras lenguas, neologismos y regionalismos.
El diccionario de Clarín.com es el primero confeccionado enteramente en nuestro país que recoge el español estándar de Argentina.
Los expertos que lo elaboraron no se limitaron a revisar, recortar y adaptar el diccionario de la Real Academia Española ni otro diccionario, sino que crearon uno nuevo en todos sus componentes.

Un equipo de más de 60 personas entre lingüistas, lexicógrafos, correctores, editores, programadores, diseñadores y asistentes trabajó durante tres años para poner en marcha el diccionario de Clarín.com.
Como se trata de una obra digital viva, se actualizará constantemente, incorporará nuevos términos a medida que se sumen al uso cotidiano, como así también, herramientas.
Una de ellas será el conjugador de verbos que en breve estará disponible.


Extraído de Clarin.com, gracias a Sonia Mella por compartir la noticia!

24 abr 2011

Joyeuses, Pâques, Felices Pascuas, Feliz Páscoa

Happy Easter! Boldog Husveti Ünnepeket! Kalo Paska! Sretun Uskrs! Wesolych Swiat! Buona Pasqua! Schöne Ostern! Vesele Vanoce!

4 abr 2011

Segunda entrega de artículo sobre la Nueva Ortografía


La tilde (1)

En la presente entrega se mencionan algunas innovaciones de la Nueva Ortografía de la lengua española en relación con la acentuación gráfica. En todos los casos, se intenta evitar las incongruencias con las reglas generales de acentuación gráfica.
Sin embargo, como señala el director del Departamento de Español al Día de la RAE, Dr. Salvador Gutiérrez Ordóñez, los cambios ortográficos provocan siempre resistencias entre algunos hablantes. De ahí la pertinencia del consenso panhispánico que ha buscado la Comisión Interacadémica de la Asociación, que reúne a las Academias de la Lengua Española de todo el mundo.

Solo café solo, sin tilde.
Hay dos usos en la acentuación gráfica tradicionalmente asociados a la tilde diacrítica. Esos dos usos son:

1) El que opone los determinantes demostrativos este, esta, estos, estas (Ese libro me gusta) frente a los usos pronominales de las mismas formas (Ese no me gusta).
2) El que marcaba la voz solo en su uso adverbial (Llegaron solo hasta aquí) frente a su valor adjetivo (Vive solo).

Según Gutiérrez Ordóñez, "como estas distinciones no se ajustaban estrictamente a las reglas de la tilde diacrítica (pues en ningún caso se opone una palabra tónica a una átona), desde 1959 las normas ortográficas restringían la obligatoriedad del acento gráfico únicamente para las situaciones de posible ambigüedad (Dijo que ésta mañana vendrá / Dijo que esta mañana vendrá; Pasaré sólo este verano / Pasaré solo este verano).”

Sin embargo, dado que tales casos son muy poco frecuentes y que son fácilmente resueltos por el contexto, la nueva Ortografía señala que se podrá prescindir de la tilde tanto en el adverbio solo como en los pronombres demostrativos incluso en los casos de posible ambigüedad o de doble interpretación. Eso sí, no condena su uso si alguien quiere utilizar la tilde en caso de ambigüedad.

No obstante, la RAE lleva décadas predicando con el ejemplo y desde 1960 no pone tilde ni a solo ni a los demostrativos en sus publicaciones.

Guion también sin tilde.
Hasta ahora, la RAE consideraba "monosílabas a efectos ortográficos las palabras que incluían una secuencia de vocales pronunciadas como hiatos en unas áreas hispánicas y como diptongos en otras". Sin embargo, permitía "la escritura con tilde a aquellas personas que percibieran claramente la existencia de hiato". Se podía, por tanto, escribir guion-guión, hui-huí, riais-riáis, Sion-Sión, truhan-truhán, fie-fié...

La nueva Ortografía considera que estas palabras son "monosílabas a efectos ortográficos" y que, cualquiera sea la forma de pronunciarlas, se deben escribir siempre sin tilde: guion, hui, riais, Sion, truhan y fie.
En este caso, además, la RAE no se limita a proponer y “condena" cualquier otro uso. Como dice Salvador Gutiérrez Ordóñez, "escribir guión será una falta de ortografía".

4 o 5 y no 4 ó 5.
Hasta ahora se venía recomendando poner tilde a la conjunción disyuntiva o cuando se escribía entre dos cifras, con el fin de evitar toda posible confusión con el guarismo correspondiente al número cero.
Era una excepción de las reglas de acentuación del español: "la única palabra átona que podía llevar tilde". Sin embargo, esta razón no parece suficiente ni en la escritura mecánica, hoy general gracias al empleo de computadoras u ordenadores, ni en la manual, ya que tanto los espacios en blanco que flanquean la conjunción o como su diferente forma y menor altura que el cero hacen prácticamente imposible su confusión real en la práctica.

JAVIER RODRÍGUEZ MARCOS, “La i griega se llamará ye”, El País, Madrid, 05/11/2010

(1) Si bien el sustantivo tilde admite su uso en ambos géneros (el tilde, la tilde), la nueva Ortografía emplea el género femenino por considerar que es el uso mayoritario en el ámbito hispánico.

2 abr 2011






Debido a las numerosas consultas y dudas sobre las innovaciones propuestas en la nueva Ortografía de la lengua española (Real Academia Española y Asociación de Academias de la Lengua Española, 2010), he resuelto incluir aquí un artículo del periodista español Javier Rodríguez Marcos en el que se enumeran los cambios más llamativos.

El artículo irá dividido en dos posts: el abecedario y el acento gráfico o tilde.

El alfabeto o abecedario
La nueva edición de la Ortografía de la Real Academia Española trata de ser, como dice su coordinador, Salvador Gutiérrez Ordóñez, "razonada y exhaustiva pero simple y legible". Y sobre todo "coherente" con los usos de los hablantes y las reglas gramaticales. Por eso el académico insiste en que plantea innovaciones
y actualizaciones respecto a la anterior edición, de 1999, pero no es, "en absoluto", revolucionaria. Gutiérrez Ordóñez se resiste incluso a usar la palabra "reforma".
Estas son algunas de las "innovaciones puntuales" destacadas por el propio Gutiérrez Ordóñez.

Letras con varios nombres.
Algunas letras de nuestro alfabeto recibían varios nombres: be, be alta o be larga para la b; uve, ve baja o ve corta, para v; uve doble, ve doble o doble ve para w; i griega o ye para la letra y; ceta, ceda, zeta o zeda para z.

La nueva Ortografía recomienda un solo nombre para cada letra: be para b; uve para v; doble uve para w; zeta para z; ye para y (en lugar de i griega).

Según el coordinador del nuevo texto, el uso mayoritario en español de la i griega es consonántico (rayo, yegua). De ahí su nuevo nombre, mayoritario además en muchos países de América Latina. Por supuesto, la desaparición de la i griega afecta también a la i latina, que pasa a denominarse simplemente i.

Ch y ll ya no son letras del alfabeto. Desde la segunda edición de la ortografía académica, publicada en 1754, se incluían como letras del alfabeto las combinaciones ch y ll.
Ya en la Ortografía de 1999 pasaron a considerarse dígrafos, es decir, "signos ortográficos de dos letras", aunque permanecieron en la tabla del alfabeto.

La nueva edición los suprime formalmente: “A partir de este momento los dígrafos ch y ll dejan de ser considerados letras del abecedario español […].

El cambio consiste, simplemente, en reducir el alfabeto a sus componentes básicos, ya que los dígrafos no son sino combinaciones de dos letras, ya incluidas de manera individual en el inventario” (2010: 64).

Así, pues, las letras del abecedario pasan a ser 27. Naturalmente, esto no significa que desaparezcan de su sistema gráfico y, por lo tanto, seguirán utilizándose como hasta ahora en la escritura de las palabras españolas.

Catar y no Qatar. La q por sí sola (sin el acompañamiento de la u característica del dígrafo qu) no es una grafía tradicional del español para representar el fonema /k/. "En nuestro sistema de escritura la letra q solo representa al fonema /k/ en la combinación qu ante e o i (queso, quiso). Por ello, la escritura con q de algunas palabras (Qatar, quórum) representa una incongruencia con las reglas". De ahí que pase a escribirse ahora Catar y cuórum.

¿Y si alguien prefiere la grafía anterior? "Deberá hacerlo como si se tratase de extranjerismos crudos (quorum, en cursiva y sin tilde)".
Sin embargo, los derivados de antropónimos conservan siempre la k del nombre propio, incluso ante las vocales e, i: Kafka > kafkiano. Por otra parte, no es raro que los derivados de topónimos presenten dos variantes: la que conserva la k del nombre propio y la que sustituye esta por qu ante e, i: Nueva York > neoyorkino o neoyorquino; Pakistán > pakistaní o paquistaní; Pekín > pekinés o pequinés.

JAVIER RODRÍGUEZ MARCOS, “La i griega se llamará ye”, El País, Madrid, 05/11/2010

27 feb 2011

Morre nesta madrugada, aos 73 anos, o escritor gaúcho Moacyr Scliar.


"Escrever, para mim, é um ato que preenche várias finalidades. Em primeiro lugar, é uma forma de organizar o mundo, de dar sentido às coisas, através daquela progressão lógica: princípio, meio, fim. Em segundo lugar, é um grande meio de comunicação com nossos semelhantes: a palavra escrita é um território que partilhamos em silêncio, em amável cumplicidade.

Escrever é contar histórias. Cheguei à literatura por causa disto, porque gostava de ouvir as histórias que meus pais, emigrantes, contavam e queria fazer como eles, contar também as minhas histórias, mas contar como os escritores que li desde pequeno (Monteiro Lobato, Érico Veríssimo, Jorge Amado) e que eu admirava. Por último, quero dizer que há, no escrever, um componente lúdico. Colocar as palavras uma ao lado da outra é um jeito de organizar o pensamento, mas é sobretudo um jogo, como aqueles jogos de armar. Tudo isso para dizer que escrever tem de ser sinônimo de prazer e emoção. Dar prazer e emoção ao leitor é a primeira tarefa do escritor."

Moacyr Scliar

11 feb 2011

Pequeñas dificultades del idioma...

Muchos necesitan saber que: “hay” es haber, “ahí” es un lugar, “ay” es una exclamación y “ahy” no existe. “Haya” es haber, “halla” es encontrar, “allá” es un lugar pero “haiga” no existe. “Botar” es para la basura y “votar” es su derecho de elegir.

“Iba” es del verbo ir, “iva” es un impuesto e “hiba” no existe. “Valla” es un cartel grande o un obstáculo, “vaya” es ir y “baya” es un fruto.

Hagamos una campaña.